A Associação de Direito Pontifício Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) apresentou seu relatório anual e precisou que subvencionou uns cinco mil e 900 projetos em 145 países durante o ano de 2005.

A agência vaticana Fides informou que AIS recebeu donativos por 74.4 milhões de euros, sete por cento mais que no ano 2004, principalmente de benfeitores na França, Alemanha, Espanha.

A maior parte dos projetos beneficiados pelo AIS foram projetos de construção (24,8 por cento), seguidos de ajudas especificamente pastorais como o financiamento de cursos religiosos (21,6 por cento) ou o apoio à formação básica e contínua de sacerdotes, religiosos e leigos (21,4 por cento).

Os estipêndios de Missa como contribuição ao sustento de sacerdotes necessitados representaram 13,8 por cento das ajudas, e os projetos para a distribuição das Sagradas Escrituras, 5,6 por cento. À aquisição de veículos para impulsionar a pastoral se destinaram 4,4 por cento dos recursos, e ao apostolado nos meios de comunicação, 3,8 por cento. A parte destinada à ajuda à subsistência das religiosas foi de 2,9 por cento.

Na Europa Central e do Este, destacou a ajuda a Ucrânia para o seminário maior do Lviv, inaugurado em 28 de agosto de 2005. Na Rússia, a Igreja Católica recebeu cerca de 1 milhão de euros e 950 mil foram parar a projetos inter-confissionais.

Na África, os países prioritários para o AIS foram Sudão, República Democrática do Congo e Nigéria. Na América Latina a prioridade na ajuda se centrou em Cuba e Haiti; enquanto que na Ásia, o objetivo principal foi a Igreja perseguida na China, assim como a reconstrução das infra-estruturas eclesiais afetadas pelo tsunami do final de 2004.