O Presidente do Concílio Plenário Venezuelano e Bispo Emérito de Los Teques, Dom Ovidio Pérez Morales, esclareceu que a Igreja Católica "não tem a posição de assumir uma função política, mas a busca da paz e o entendimento, e se angustia com a partição (divisão) da Venezuela, sem matizes".

Em declarações ao Globovisión, Dom Pérez Morales assinalou que à Igreja "não se pode pedir que fique nas coisas espirituais nada mais, porque é pedir-lhe que se abstraia do mundo, da convivência, dos direitos humanos e da vida".

Diante da possibilidade de que a Assembléia Nacional aprove uma Lei de Educação que proíba a educação religiosa nas escolas públicas.

"A tese do Estado educador é totalitária e a Assembléia anual de Episcopado tomará posição a respeito e chamará a sociedade a defender o direito da educação religiosa", indicou.

A respeito, o Prelado advertiu que "este governo tem uma tendência totalitária e embora no país não se vive sob o que se pode classificar de totalitarismo, trata-se de transformar tudo em uma espécie de monólito e em uma messianização".

Às vezes, denunciou, o Estado se "extralimita" em suas funções, pois "pretende orientar a sociedade para uma ideologia e mudar a mente dos cidadãos".