O Papa Bento XVI nomeou hoje o Pe. Federico Lombardi novo diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, após acolher a renúncia no mesmo cargo do Dr. Joaquín Navarro-Valls.

O Pe. Lombardi, que atualmente é e continuará sendo diretor geral do Centro Televisivo Vaticano e diretor geral da Rádio Vaticano, nasceu em 1942 em Saluzzo (Itália)e recebeu a ordenação sacerdotal em 1972.

O Santo Padre agradeceu ao espanhol Navarro-Valls, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé desde 1984 até a data, seu "longo e generoso serviço", conforme informa o Atendimento de Informação Vaticano (VIS).

Em uma cordial carta dirigida aos jornalistas credenciados na Sala de Imprensa, o sacerdote jesuíta expressou seu agradecimento ao Papa e os Superiores pela confiança depositada nele.

O novo diretor manifestou em sua carta que trabalha "faz tempo, como vós, para que a atividade do Santo Padre e a realidade da Igreja sejam conhecidas e compreendidas de forma objetiva e adequada".

Sobre seu antecessor, o Pe. Lombardi reconheceu que realizou seu longo serviço neste âmbito com capacidade, inteligência e dedicação excepcionais. Todos estamos profundamente agradecidos e seguimos contando com sua amizade".

"Não posso pretender imitá-lo, mas podem contar com o empenho que porei, com meus limites mas com todas as forças disponíveis, em servir ao Santo Padre e seu bom trabalho", acrescentou a respeito do ex-porta-voz da Sala Stampa.

Do mesmo modo, o Pe. Lombardi assegurou contar com a colaboração que receberá tanto ele como os jornalistas por parte do pessoal da Sala de Imprensa "começando por seu sub-director, o amigo Padre Ciro Benedettini".

Finalmente, o diretor pediu aos homens e mulheres de imprensa sua "benevolência, sabendo que assim esta parte comum de nosso caminho será mais frutuosa".

Navarro-Valls: "Muito agradecido"

Por sua vez, Navarro-Valls declarou estar "muito agradecido" com o Papa "por ter aceito minha disponibilidade, manifestada diversas vezes, para deixar o cargo de diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé depois de tantos anos".

"Sou consciente de ter recebido nestes anos muito mais de quanto tenha podido dar e inclusive de quanto agora seja capaz de entender plenamente", concluiu o ex-porta-voz oficial da Santa Sé.