O Arcebispo do México, Cardeal Norberto Rivera Carrera, pediu para os mexicanos conservarem a paz que ainda se vive no país com seu voto e evitar assim a possibilidade de que haja fraude nas eleições presidenciais que se realizarão no próximo dia 2 de julho.

O Cardeal afirmou que é responsabilidade de todos apoiar o Instituto Federal Eleitoral e o Tribunal Eleitoral do Poder Judicial da Federação, para afastar tudo aquilo que possa ser suspeito no dia 2 de julho, que deve ser um dia de festa.

Em conferência de imprensa, depois de um café da manhã com alguns repórteres, por ocasião da 40ª Jornada Mundial das Comunicações Sociais, o Arcebispo descartou sinais de falta de governo, mas indicou que é tarefa de todos os mexicanos garantir no dia 3 de julho este status no país com respeito ao voto, já seja por uma diferença de um ou de dez.

O Cardeal brincou sobre os dias que ainda faltam para os comícios e indicou que espera que "passem o mais rápido possível". Rechaçou deste modo que a Igreja Católica faça proselitismo em favor de algum candidato por meio dos cursos de Política e Fé; que a secretaria do governo revisou ao menos três vezes.

Depois manifestou que não cairá em armadilha para opinar ou exortar a algum candidato. Em 10 anos como Arcebispo as autoridades competentes nunca lhe chamaram a atenção, por isso espera que isso não aconteça agora, destacou.

Por sua parte, o Cardeal Juan Sandoval Íñiguez, Arcebispo de Guadalajara, aconselhou os mexicanos a que "não somente escutem o que estão prometendo os candidatos, como falam e o que dizem –porque todos o fazem muito bem– mas sim analisem, investiguem e se interessem por conhecer sobre sua qualidade moral, trajetória; vejam o que têm feito e como se comportaram em diferentes cargos públicos".

"E isto o digo tanto para os que se candidatam a cargos federais, como estaduais, municipais, do poder Executivo e do Legislativo. Ponham atenção na qualidade das pessoas, porque desta maneira seu voto, como já se falou muitas vezes, vai ser pensado, com conhecimento de causa, livre e secreto", disse o Cardeal.

Do mesmo modo, o Cardeal manifestou sua confiança em que as eleições do dia 2 de julho terão um grande nível de participação popular.