Diante da possibilidade de que em Aragão seja liberado o aborto de adolescentes a partir dos 14 anos, sem que seja necessário o consentimento dos pais, a Associação de Vítimas do Aborto (AVA) assinalou que as jovens desta idade e até os 18 anos necessitam da proteção da família e a tutela paternal frente ao aborto pois se trata de "uma intervenção muito traumática com graves seqüelas físicas e psicológicas".

A Presidenta da AVA, Maria Esperanza Puente, assinalou que "estão chegando à associação casos de adolescentes que abortaram pressionadas por seu namorado e que apresentam quadros psiquiátricos muito graves. É preciso proteger as menores do aborto e seus pais são os indicados para isso".

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Segundo estudos realizados pelo AVA na Espanha, os motivos fundamentais para abortar são o desamparo psicológico ou físico do casal, a falta de informação sobre as alternativas e o aborto em si.

"Uma menor, frente a uma gravidez inesperada, precisa do apoio da família, casal e sociedade, e não que caia no drama do aborto. Nenhuma mulher quer abortar e nesta situação de pressão a adolescente, os pais devem apoiá-la na sua gravidez", assinalou Puente.