A Suprema Corte dos Estados Unidos revisará a Lei de Proibição do Aborto por Nascimento Parcial de 2003, com a qual esta prática poderia ser vetada em todo o país, se assim decidir o mencionado tribunal.

No ano de 2003, quando o Presidente George Bush assinou a lei, o mandatário assinalou que "uma terrível forma de violência se dirigiu contra os bebês que estão a centímetros de nascer" em relação ao aborto por nascimento parcial.

A administração de Bush explicou que o Congresso estudou durante nove anos este tipo de aborto e concluiu que não é mais "seguro" que outros tipos de aborto e que na realidade gera maiores riscos para a mãe.

Segundo Paul Clement, encarregado de apresentar e explicar os casos na Suprema Corte, a corte inferior "se equivocou ao rejeitar o acordo de deferência do provado pelo Congresso, incluindo aquelas evidências que demonstram que o aborto por nascimento parcial nunca está medicamente indicado para preservar a saúde da mãe".

Três tribunais de apelações setenciaram contra lei por ser "inconstitucional". Nesta oportunidade, o caso provém do 8° Vara de Apelações de Saint Louis, que sentenciou no ano passado a favor de quatro médicos que se opunham à mencionada lei.

Nesta oportunidade, existem mais probabilidades de que decidam a favor da proibição deste tipo de aborto, com a presença dos juizes católicos Roberts e Alito.