Uma organização dos Estados Unidos denunciou a American Cancer Society (ACS) por ocultar a relação existente entre o aborto e o câncer de mama, que mantém elevadas as taxas de mortalidade feminina.

"O número total de mortes provocadas por câncer teria baixado mais ainda se o Governo e as associações de luta contra esta doença tivessem sido mais honestos quanto à relação existente entre o aborto e o câncer mamário", indicou a presidente da Coalition on Abortion/Breast Cancer, Karen Malec.

"Em uma carta de 1986 ao jornal britânico Lancet, cientistas do Governo indicavam que ‘o aborto induzido durante o primeiro período de gravidez aumenta o risco do câncer de mama’. Em vez de informar às mulheres, as associações relacionadas ao câncer decidiram ocultar esta informação utilizando pesquisas fraudulentas para esconder esta relação. Agora as mulheres estão pagando isto com suas vidas", acrescentou Malec.

Embora a ACS se negue a incluir o aborto dentro das causas do câncer, admite o seguinte em sua página Web: "muito do aumento na incidência (do câncer de mama) entre as mulheres se deve às mudanças históricas nos padrões reprodutivos, tais como ter filhos em idade avançada e ter menos filhos", que se relaciona diretamente com os abortos e o uso de anticoncepcionais.

A mencionada coalizão é uma organização internacional que busca proteger a saúde das mulheres educando-as e informando sobre a relação existente entre o aborto e o câncer de mama.

A ACS informou recentemente sobre a queda de 369 mortes por câncer no país entre as mulheres no último ano; devido ao cada vez menor consumo de tabaco; enquanto que os casos de câncer mamário chegaram a 40 mil e 400 em 2005. Esta estatística mantém um grande número de mortes anualmente. Além disso, esta doença é a segunda causa de mortalidade no país.

Para mais informação leia a nota de imprensa (em inglês) em:

http://www.abortionbreastcancer.com/press_releases/060216/index.htm