Frente à proposta de agilizar a eventual legalização das uniões homossexuais, o Presidente da Conferência Episcopal Venezuelana (CEV), Dom. Ubaldo Santana, pediu que se respeite o "patrimônio moral" que constitui o casamento como união exclusiva entre homem e mulher.

Dom. Santana se manifestou diante da iniciativa legal do Prefeito Maior, Juan Barreto, e os legisladores do Quinto Movimento República na Assembléia Nacional.

Em declarações ao jornal La Verdad, o também Arcebispo de Maracaibo enfatizou que o matrimônio em si "é um patrimônio moral. Não estamos falando de um capricho nem de uma idéia louca. Isto deve ser considerado com toda a atenção e o respeito que se merece".

"Em seu devido momento estamos dispostos a defender nossa posição. Não somente é a posição da Igreja Católica, isto o compartilham outras religiões como o judaísmo e o islamismo", recordou.

Segundo o Arcebispo, "se for aprovada uma lei ou não na Venezuela, vamos estar atentos. Aqui não somente se tem que ouvir a voz dos bispos mas sim de toda a população. Não acreditam que isto possa ser jogado para o alto só porque a alguns legisladores pensam em aprovar este tipo de lei".

A polêmica proposta é impulsionada pelo oficialismo desde 2002 e está incluída em um projeto denominado "Lei das minorias sexuais".