Ao receber a notícia do assassinato do Pe. Andrea Santoro na Turquia, o Vigário da diocese de Roma, Cardeal Camillo Ruini, declarou que este acontecimento constitui um novo elo da "longa corrente de sacerdotes romanos que derramaram seu sangue pelo Senhor" e assegurou que a diocese agradece a Deus por seu "fúlgido testemunho com a humilde certeza de que dela nascerá nova vida cristã".

A diocese de Roma, a que pertencia o missionário enviado à Turquia como sacerdote "Fidei donum", concedeu uma declaração na qual afirma que todos os fiéis romanos "que amavam e estimavam intensamente o Pe. Andrea, antes pároco das paróquias romanas de Jesus de Nazaré e depois de São Fabiano e São Venâncio, fortemente impressionados por esta triste notícia, elevam ao Senhor intensas orações por Dom Andrea, por sua idosa mãe, as irmãs e todos os familiares".

"Com este trágico acontecimento se acrescenta um novo elo à longa corrente de sacerdotes romanos que derramaram seu sangue pelo Senhor. Dom Andrea tinha desejado e pedido intensamente deixar Roma para ir à Anatólia, para estar naquela terra como testemunho silencioso e orante de Jesus Cristo, no respeito das leis locais", lê-se no comunicado difundido pela agência Fides.

Por isso, continua a nota, "a diocese de Roma, ainda em meio à dor, está orgulhosa dele e dá graças ao Senhor por este fúlgido testemunho com a humilde certeza de que dela nascerá nova vida cristã".

Dom Andrea

O Pe. Santoro nasceu em Priverno, em 1945. Ordenado sacerdote para a diocese de Roma em 1970, exerceu seu trabalho pastoral em diversas comunidades paroquiais e esteve à cabeça da paróquia de Jesus de Nazaré no Collatino e dos Santos Fabiano e Venâncio em Appio Tuscolano.

Em 2000, Dom Andrea partiu como missionário "Fidei donum" à Turquia, estabelecendo-se em Trabzon, no Mar Negro. Foi-lhe confiada a igreja da Santa Maria Kilisesi. Em 2003 fundou a associação "Janela para o Oriente Médio", dedicada ao estudo, oração e diálogo para facilitar o encontro entre o mundo ocidental e o Oriente Médio.