A fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) terá uma nova equipe de direção a partir de 14 de junho, que conduzirá seu trabalho pelos próximos cinco anos.

A presidência-executiva foi confiada a Regina Lynch, da Irlanda do Norte, que recebe o cargo de Thomas Heine-Geldern. Esta mulher leiga, licenciada em Literatura, está ligada à ACN desde 1980 e desde 2008 é diretora de projetos.

Segundo uma nota da instituição, Lynch já foi responsável por coordenar mais de 6 mil projetos anuais em mais de 140 países.

Ao assumir o novo cargo, será responsável “pelas linhas de conteúdo básico e pela gestão da fundação pontifícia”, que conta com 23 escritórios nacionais.

Segundo os estatutos da fundação, Lynch assume também a representação da ACN e conta com o apoio do conselho administrativo e da secretaria geral, a cargo de Philipp Ozores, para fazer os seus trabalhos.

“Como presidente-executiva, ela se reporta ao Conselho de Supervisão, presidido pelo presidente institucional da fundação, o cardeal Mauro Piacenza”, diz a ACN.

Esta não é a única grande mudança de gestão na ACN. O padre passionista austríaco Anton Lässer assumiu o cargo de Assistente Eclesiástico da ACN Internacional em abril passado, sucedendo ao padre Martin Barta.

Formado em Ciências Empresariais, trabalhou como consultor. Depois de estudar Teologia, foi ordenado sacerdote em 1999. Em 2007, ingressou na Congregação da Paixão.

A tarefa do padre Lässer é cuidar, em coordenação com os assistentes eclesiásticos nacionais, da vida espiritual da fundação pontifícia.

A direção do Departamento de Projetos está a cargo do leigo italiano Marco Mencaglia, formado em Ciência Política. Ele atua nessa área na ACN desde 2014, primeiro em vários países da América Latina e depois como responsável pela Europa.

Thomas Heine-Geldern, presidente-executivo atual, diz que "com a nova presidente-executiva, o novo assistente eclesiástico e o secretário-geral confirmado, a ACN está excelentemente posicionada tanto organizacional quanto espiritualmente".

“Regina Lynch conhece e ama a ACN e é muito respeitada dentro e fora da fundação. É a garantia de que a ACN continuará evoluindo no cumprimento da sua missão”, disse.

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