Ontem (1º), antes do fechamento da basílica de São Pedro, no Vaticano, um homem tirou a roupa e subiu no altar principal da basílica, uma das mais importantes da Igreja Católica.

Segundo o site italiano Il Messaggero, o homem rapidamente pulou em cima do altar, sobre o qual está o famoso baldaquino de Bernini.

A imagem do homem se espalhou rapidamente nas redes sociais, após a sua publicação na conta do Telegram “Welcome to Favelas”.

Os seguranças e alguns gendarmes intervieram rapidamente, prendendo o sujeito para levá-lo a interrogatório

O homem aparentemente tem problemas mentais, como depressão, e teria se autoinfligido alguns cortes com as unhas.

O fato teria acontecido em protesto contra a guerra na Ucrânia, especificamente a morte de crianças ucranianas por bombas russas.

"Um gesto profanador como este de uma pessoa desequilibrada ou que só busca atenção mostra o dano psicológico e moral que tantas pessoas estão recebendo devido à influência constante dos meios de comunicação", disse à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, o padre Juan Manuel, que tem mais de 63 mil seguidores no Twitter.

“Rezemos por ele e para que fatos semelhantes não voltem a acontecer nas igrejas católicas”, pediu o padre espanhol.

O Código de Direito Canônico, a lei que regula a Igreja Católica, estabelece no cânon 1210 que "no lugar sagrado apenas se admita aquilo que serve para exercer ou promover o culto, a piedade e a religião; e proíbe-se tudo o que seja discordante da santidade do lugar”.

Esta não é a primeira vez que algo assim acontece na basílica de São Pedro. Em 2016, um homem de 44 anos entrou no templo do Vaticano completamente nu, gritando "Eu sou do Brasil". Após ser preso, ele foi encaminhado ao hospital Santo Spirito para avaliação psiquiátrica.

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