O papa Francisco disse novamente que quer viajar para a Argentina em 2024, sua terra natal, à qual não voltou desde que foi eleito papa em 2013.

Francisco se reuniu com os jovens da Scholas Ocurrentes, no auditório Augustinianum, no Vaticano. O evento aconteceu por causa do décimo aniversário desta fundação, que há apenas um ano o papa Francisco transformou em “associação privada de fiéis”.

“Você tem planos de visitar a Argentina em breve?”, perguntaram-lhe. “A ideia é para o ano que vem, vamos ver se dá”, respondeu o papa Francisco.

Em abril, o papa Francisco já havia manifestado esse desejo durante uma entrevista ao jornal argentino La Nación.

“Sempre quis voltar ao país”, disse o papa Francisco na ocasião, e também pediu: “Não me vinculem à política argentina, por favor”.

No encontro de ontem (25), o papa Francisco respondeu a diversas perguntas feitas por jovens de países como México, Colômbia, Espanha, Argentina, EUA. Francisco alertou sobre o perigo da pornografia, que para ele é como “a comercialização mais grosseira do amor”.

Ele também falou sobre a importância da "autenticidade" para os jovens, aquela que permite que "uma pessoa se expresse como ela é". Ele disse que "todo homem, toda mulher, todo menino, toda menina tem o dever de ser autêntico e o direito a que se respeite a autenticidade".

Sobre as crises, disse que é preciso identificá-las e ajudar a sair delas. É possível sair de uma crise com duas condições, disse: “Não se sai sozinho, sai-se acompanhado, e não se sai igual, mas melhor ou pior”.

Respondendo a uma pergunta de uma idosa de Granada, Espanha, o papa Francisco falou sobre a relação próxima que teve com os seus avós. Disse, como em outras ocasiões, que “uma sociedade se estraga quando é rompida a união entre a raiz e o tronco, ela seca”.

“Os idosos não têm o direito de morrer isolados”, disse o papa. “Uma sociedade que não cuida dessa relação torna-se ideologizada, não sobrevive”, acrescentou.

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