Três animais mutilados foram deixados na frente de um centro de gravidez pró-vida na semana passada, no dia 10 de maio.

Um funcionário do centro achou os cadáveres decapitados de uma galinha "muito grande", um cordeirinho e outra "ave grande" em frente ao Centro de Gravidez JMJ, segundo Bob Perron, diretor-executivo da clínica.

Perron disse à CNA, agência em inglês da EWTN, que, quando foi informado sobre os animais mortos, achou que fosse uma piada. “Quem poderia pensar que isso é possível”, perguntou.

"Achamos que provavelmente houve algum tipo de ritual ", disse Perron. “Quase não havia sangue nos animais”.

Perron disse que nenhum paciente do centro testemunhou o que aconteceu e que a polícia está investigando as imagens da câmera na entrada.

Segundo Perron, o bispo de Orlando, dom John Noonan, enviou um padre para abençoar o prédio na manhã seguinte. A clínica não é afiliada à diocese.

Todos os serviços da clínica são gratuitos e ela atende principalmente mulheres de minorias, disse ele.

O diretor-executivo disse que acha que a clínica foi alvo "porque não apoiamos nem indicamos abortos, pois sabemos que isso prejudica as mulheres e suas famílias".

"Somos apenas uma clínica médica que tenta ajudar as mães", disse ele.

Houve mais de 60 ataques a centros de gravidez pró-vida desde maio de 2022 e só seis prisões foram registradas. Muitas igrejas católicas, uma maternidade, organizações políticas, outdoors e anúncios, uma figura política e um monumento também foram alvos de ataques pró-aborto desde maio passado.

A série de ataques a centros de gravidez pró-vida em todos os EUA começou depois que vazou a informação de que a Suprema Corte derrubaria o caso Roe x Wade, que legalizou o aborto em 1973, uma decisão judicial que foi finalmente emitida em junho.

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