“A agenda internacional do Brasil e do Vaticano tem muitas convergências, como o desarmamento, o combate à fome e a questão do clima”, disse o futuro embaixador do Brasil junto à Santa Sé, Everton Vieira Vargas. O Senado aprovou ontem (17) o diplomata de carreira para o cargo. Vargas também representará o Brasil junto à Ordem Soberana e Militar de Malta. Ele foi indicado aos cargos pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva no dia 21 de março.

No dia 11 de maio, a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) havia aprovado a indicação do diplomata para o cargo de embaixador do Brasil junto à Santa Sé e junto à Ordem Soberana e Militar de Malta.

Everton Vieira Vargas tem 68 anos e nasceu em Santo Ângelo (RS). É diplomata de carreira desde 1976 e é formado em direito pela Associação de Ensino Unificado do Distrito Federal e tem o título de Master of Arts in International Relations pela Universidade de Boston. Ele também é doutor em sociologia pela Universidade de Brasília (UnB) e autor de artigos sobre meio ambiente e desenvolvimento sustentável, tema recorrente no pontificado do papa Francisco.

Vargas foi Embaixador na Missão do Brasil junto à União Europeia (2016-2018), na Argentina (2013-2016) e na Alemanha (2009-2013); Subsecretário-geral de Assuntos Políticos do Itamaraty (2007-2009), Secretário Executivo da Comissão Interministerial Preparatória da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável e negociador brasileiro no Comitê Preparatório e na Cúpula propriamente dita em 2002, em Joanesburgo, capital da província de Gauteng, na África do Sul; Subsecretário-Geral Político e Diretor do Departamento de Meio Ambiente e Temas Especiais do Ministério das Relações Exteriores e Chefe da Divisão do Meio Ambiente (1998-2001).

 

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