Dom Antônio de Orleans e Bragança, e sua mulher, dona Christine de Ligne de Orleans e Bragança, serão patronos do coro do santuário do Cristo Redentor, também conhecido como coro da Princesa. Dom Antônio é bisneto da Princesa Isabel.

A ela coube assinar a Lei Áurea, em 13 de maio de 1888, abolindo a escravidão no Brasil, quando substituía seu pai, o imperador dom Pedro II que ela deveria ter sucedido. O imperador estava em viagem pela Europa e deixou a honra de assinar a lei para a filha, que se preparava para assumir o trono.

A princesa passou a ser chamada de “redentora” pelos abolicionistas. Para homenageá-la, eles deram início a uma campanha para levantar fundos para erguer uma estátua dela que pudesse ser vista de toda a cidade do Rio de Janeiro, então capital do país.

Isabel autorizou a iniciativa, mas não para uma estátua dela e sim de Jesus Cristo, o Redentor, que hoje fica no morro do Corcovado.

No ano seguinte, 1889 os militares, apoiados pelos antigos proprietários de escravos, derrubaram dom Pedro II e proclamaram a república.

Dom Antônio e dona Christine foram convidados pelo padre Omar Raposo, reitor do santuário do Cristo Redentor e pároco da paróquia São José da Lagoa no Rio de Janeiro, e pelo maestro Leonardo Randolfo, diretor artístico do coro da Princesa para serem os patronos do coro.

A posse do casal está prevista para ocorrer em julho por ocasião dos 177 anos de nascimento da princesa Isabel.

 

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