A organização internacional 40 Dias pela Vida informou ontem (26) que em sua campanha da Quaresma 2023, 672 bebês foram salvos do aborto em todo o mundo. São 23.517 crianças resgatadas desde o início, e 2007, da iniciativa de rezar em frente a clínicas de aborto durante quarenta dias.

Lourdes Varela, diretora de 40 Dias pela Vida na Ibero-América disse à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, que durante a campanha feita na Quaresma, de 22 de fevereiro a 2 de abril, três centros de aborto foram fechados no mundo e houve "três trabalhadores convertidos" à causa pró-vida.

Segundo a diretora, “é preciso rezar do lado de fora do centro de aborto”, na igreja, no trabalho, com a família, pois “Cristo nos disse que os demônios só podem ser expulsos através da oração e do jejum, os dois andam juntos”

O jejum “é um sacrifício que nos ajuda a superar nossos próprios limites com a ajuda de Deus”. Nesse sentido, durante a campanha pessoas, “igrejas, famílias e grupos são convidados a se unirem como corpo de Cristo por um objetivo”.

Desde o início da iniciativa nos EUA, 139 centros de aborto em todo o mundo foram fechados e 250 pessoas decidiram deixar de trabalhar com isso.

Segundo o seu site, o objetivo de 40 Dias pela Vida é acabar com o aborto "por meio de oração, jejum, vigília pacífica e integração comunitária durante 40 dias por 24h em frente às empresas de aborto".

Se se quer acabar com o aborto, "a primeira coisa que se deve fazer é rezar", disse Varela.

"A oração está no centro de 40 Dias pela Vida, e é por isso que pedimos às pessoas de fé em todo o mundo que se ajoelhem diante de Deus e peçam que ele nos ouça e cure nossa terra", disse ele.

Leis que punem orações perto dos centros abortistas

Nos últimos tempos, países como Espanha e Reino Unido aprovaram leis que penalizam orações pacíficas perto de centros de aborto. “O grande desafio é que nossa fé será posta à prova diante da perseguição iminente. Convidamos todos a que não tenham medo, porque Deus é o dono e Senhor do universo e Cristo já venceu na cruz”, disse. “O que podemos ver com essas leis é que eles têm medo de nós, porque têm que mover todo um sistema político e criar leis para que a gente não vá rezar. Eles têm medo de poucas pessoas que, a cada hora, a cada turno, vão rezar fora desses centros de aborto”, disse.

“Sabemos que é uma batalha espiritual”.

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