O arcebispo de Goiânia (GO), dom João Justino de Medeiros Silva, e o bispo de Garanhuns (PE), dom Paulo Jackson, são os novos primeiro vice-presidente e segundo vice-presidente da Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB).  O bispo de Rio Grande (RS) é o novo secretário-geral. Os três foram eleitos na manhã de hoje (25) na 60ª assembleia geral da CNBB que ocorre em Aparecida (SP). Os bispos eleitos terão mandato de quatro anos e substituem o bispo de Porto Alegre (RS), dom Jaime Spengler, que se tornou presidente da CNBB ontem, o bispo de Cuiabá (MT) dom Mário Antônio da Silva, e o bispo-auxiliar do Rio de Janeiro (RJ), dom Joel Amado, que eram respectivamente primeiro e segundo vice-presidentes e secretário-geral até agora.

 

Depois de eleito, dom João Justino falou sobre a necessidade de reforçar a catequese e fortalecer a vida em comunidade para reverter o quadro de baixa participação dos católicos brasileiros à missa dominical. Em janeiro, uma pesquisa do Centro de Pesquisa Aplicada no Apostolado, da Universidade de Georgetown (EUA), revelou que o índice no Brasil é de 8%. Na arquidiocese de São Paulo, esse índice é ainda menor, com 6%.

 

Dom Paulo Jackson, bispo de Garanhuns (PE) e atual presidente da regional Nordeste 2, falou da necessidade de “reconciliar a Igreja, marcada por divisões nos últimos anos”.

Dom Ricardo Hoepers, atual presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da CNBB, ressaltou a necessidade da Igreja no Brasil defender a vida da concepção até a morte natural.

Dom Justino e dom Jackson assinaram a “carta ao Povo de Deus” em julho de 2020, na qual 152 bispos, arcebispos e bispos eméritos criticaram a forma como governo do então presidente Jair Bolsonaro reagiu à pandemia de covid-19.

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