Padre Ricardo Campos Parreiras, da diocese de Miracema do Tocantins (TO), foi condenado pela Justiça de Goiás a nove anos de prisão em regime fechado por estupro de um jovem em Nova Crixás (GO).

Ele foi ordenado em 2012 na diocese de Miracema do Tocantins, mas seu bispo concedeu a ele uma licença de dois anos para atuar em missão na diocese de Rubiataba e Mozarlândia, no Goiás. No dia 30 de janeiro de 2016, padre Ricardo Campos tornou-se pároco da paróquia santo Antônio de Pádua, em Nova Crixás.

O crime pelo qual foi condenado ocorreu em fevereiro de 2017 em uma viagem missionária a Nova Crixás, quando um rapaz e seu avô conheceram o padre e ficaram hospedado na casa dele por cinco dias. Segundo relato do jovem, o sacerdote teria usado alguma droga para dopá-lo e depois pegou no órgão genital dele.

O jovem resolveu denunciar o padre ao Ministério Público do Rio de Janeiro em outubro de 2020, após tratar uma depressão por conta do estupro. Depois disso, o processo foi encaminhado para a Comarca de Nova Crixás e no dia 14 julho de 2021, a juíza Mariana de Queiroz decretou a prisão temporária do padre Ricardo Campos em Goiânia, mas ele foi solto após um habeas corpus. Nesse período ele estava em Goiânia acompanhando a saúde da mãe.

O sacerdote poderá recorrer em liberdade até o trânsito em julgado do processo.

A secretaria da cúria de Miracema do Tocantins disse a ACI Digital que o padre Ricardo Campos está “suspenso da ordem” e está passando “por um processo canônico” junto à Santa Sé.

 

 

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