"Amém: Perguntando ao Papa" é o título do documentário da Star Plus, serviço da Disney exclusivo para a América Latina, onde o papa Francisco conversa com um grupo de jovens de diversas realidades como imigração, prostituição, pobreza ou vítimas de abuso.

O documentário da produtora audiovisual Producciones del Barrio, criada pelo jornalista espanhol Jordi Évole, vai estrear no dia 15 de março na plataforma de streaming Star+.

O trailer oficial, publicado no Star + Brasil em 2 de março, mostra o papa Francisco cercado por  jovens. Ao final do vídeo, o papa sorri e diz que “as coisas vão chegar em breve”.

 

Entre os protagonistas do documentário está o espanhol Juan Cuatrecasas, vítima de abusos sofridos no colégio Gaztelueta de Leioa, País Basco, Espanha, ligada à Opus Dei.

Segundo Religión Digital, o papa Francisco abriu a fase canônica do chamado "caso Gaztelueta" depois de ouvir a vítima e concluir que o ocorrido não havia sido tratado corretamente.

O papa Francisco concedeu duas entrevistas no passado a Jordi Évole, jornalista do canal de televisão espanhol La Sexta, que costuma transmitir programas que atacam os valores cristãos e questionam a fé católica.

Na entrevista publicada em março de 2019, o papa disse que seu interesse na luta contra os abusos sexuais por parte do clero não é “ocupar espaço” na imprensa, mas “iniciar processos de cura”.

Doutrinação da Disney

A Disney anuncia este programa em um momento difícil para a empresa. Em novembro de 2022, revelou que havia perdido US$ 1,5 bilhão no trimestre financeiro de julho a setembro em seus serviços de streaming, incluindo Disney +, causando a queda das ações da empresa.

Isso se deve principalmente ao fato de que há anos inclui declaradamente conteúdo doutrinador LGTBI em todas as suas produções, tanto para crianças quanto para adultos.

No ano dessas perdas, envolveu-se numa polêmica após a estreia de seu filme infantil "Lightyear", spin-off da saga Toy Story, que foi criticado por apresentar um beijo homossexual.

Em meio à polêmica, "Lightyear" foi banido em 14 países e foi um fracasso nas bilheterias de todo o mundo.

Após a decisão da Suprema Corte dos EUA de 24 de junho de 2022 que anulou o suposto "direito" ao aborto legal no país, a Disney enviou uma mensagem interna a todos os seus funcionários dizendo que vai pagar as despesas de funcionárias que queiram viajar para fazer abortos.

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