Ao chegar hoje (31) à África, o papa Francisco foi recebido com alegria na República Democrática do Congo.

A visita, que se estende até o domingo (5), é a 40ª viagem apostólica internacional do papa Francisco.

O papa vai a Kinshasa, capital da República Democrática do Congo, e Juba, capital do Sudão do Sul.

Francisco é o segundo papa a visitar da República Democrática do Congo. São João Paulo II visitou o país que ainda se chamava Zaire, em 1980 e 1985.

O vôo de Roma a Kinshasa sobrevoou o deserto do Saara. O papa convidou todos a bordo a fazer uma oração silenciosa “por todas as pessoas que, procurando um pouco de bem-estar, um pouco de liberdade, o atravessaram e não conseguiram”.

Antes de iniciar sua viagem à África, o papa também se encontrou no Vaticano com nove refugiados na Itália, provenientes dos dois países que visitará nestes dias.

Cerimônia de boas-vindas

A cerimônia oficial de boas-vindas aconteceu no Palácio da Nação de Kinshasa, na presença de autoridades, sociedade civil e representantes do corpo diplomático.

Nos arredores do edifício, muitas pessoas com vestes coloridas receberam o papa com cantos e danças.

Ao entrar no Palácio, Francisco foi recebido pela guarda de honra e a banda presidencial entoava música.

Em seguida, aconteceu a saudação das delegações oficiais.

Visita de cortesia

O papa Francisco fez uma visita privada de cortesia ao presidente da República Democrática do Congo (RDC), Felix Tshisekedi Tshilombo, também conhecido como “Fatshi”. Eleito em 2018, ele é filho do veterano líder da oposição Etienne Tshisekedi, morto em 2017.

O papa deu ao presidente uma medalha comemorativa de bronze. De um lado está representado o brasão do pontificado e do outro uma pomba, símbolo da paz, que sobrevoa a terra africana, formando a parte superior de uma cruz e evocando a bênção do papa.

A medalha também representa um "ocapi", que é um animal típico da RDC, alguns habitantes da região junto com a fauna local e uma criança em um barco que percorre o Nilo Branco, rio que atravessa o Sudão do Sul.

A Santa Sé descreveu que o presente do papa quer ser “uma metáfora da vida” que segue caminhos como um rio “e a fé inspira dinamismo de comunhão em nome da justiça, da liberdade e da prosperidade”.

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