Antes de começar sua 40ª viagem apostólica na manhã de hoje (31), o papa Francisco parou em frente ao “Monumento aos Caídos de Kindu”, nos arredores do aeroporto de Fiumicino, em Roma, Itália.

O monumento homenageia três aviadores italianos que morreram no Congo em 11 de novembro de 1961, quando participavam de uma missão de paz da ONU depois da independência do país do domínio belga em 1960. Os aviadores foram capturados e mortos por uma das facções da guerra civil que se seguiu.

No avião que o leva à República Democrática do Congo, o papa se desculpou com os jornalistas que o acompanham no voo por não poder se aproximar para saudar cada um, por causa de seu problema no joelho.

Francisco disse que gostaria de percorrer o corredor para cumprimentá-los. “Mas hoje não posso. Não sei, posso ficar aqui, mas sinto um pouco de vergonha de fazer vir todo mundo aqui, podemos nos saudar de longe, não sei”, disse o papa.

Em seguida, afirmou que naquele momento estavam “atravessando o Saara” e pediu que, “em silêncio”, fizessem “uma oração por todas as pessoas que, procurando um pouco de bem-estar, um pouco de liberdade, o atravessaram e não conseguiram”.

“Tantos sofredores que chegam ao Mediterrâneo depois de terem atravessado o deserto e são mantidos em campos de concentração e sofrem. Rezemos por todas essas pessoas...”, disse o papa.

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