O papa Francisco conferirá dez ministérios leigos no Vaticano no dia 22 de janeiro, Domingo da Palavra de Deus.

O Dicastério para a Evangelização informou que o papa conferirá três ministérios de leitores e sete ministérios de catequistas a homens e mulheres de países como México, Itália, Filipinas, Congo e País de Gales.

O rito acontecerá durante a missa que o papa celebrará na basílica de São Pedro, no Vaticano, às 9h30 no horário local (5h30, hora de Brasília).

No mesmo dia, Francisco entregará aos presentes um exemplar do evangelho de são Mateus.

O lema do Domingo da Palavra de Deus 2023 é: “Nós vos anunciamos o que vimos”, tirado da Primeira Carta do Apóstolo São João (1Jo 1,3).

O papa Francisco instituiu o Domingo da Palavra de Deus em 30 de setembro de 2019, na festa de são Jerônimo, tradutor da Bíblia para o latim no século IV.

O papa estabeleceu a celebração desta data com o motu proprio Aperuit Illis, que se baseia na passagem bíblica de são Lucas, na qual é descrito o gesto de Jesus Cristo aos discípulos com o qual "abriu-lhes o entendimento para compreender as Escrituras" (cap. 24).

O objetivo do Domingo da Palavra de Deus é “fazer a Igreja reviver o gesto do Ressuscitado que abre, também para nós, o tesouro da sua Palavra, para podermos ser no mundo arautos desta riqueza inexaurível”, diz o motu proprio.

Em 10 de janeiro de 2021, Francisco modificou o Código de Direito Canônico com o motu proprio Spiritus Domini, que alterou cân. 230 § 1 para dar às mulheres acesso ao ministério instituído de leitorado e acolitado.

O papa Francisco também instituiu o ministério leigo de catequista com a carta apostólica Antiquum ministerium (Ministério antigo) em 11 de maio de 2021. Nela, solicitou a elaboração de um itinerário de formação, a descrição dos critérios normativos para acessar o ministério e a publicação de seu rito de instituição.

Em 2022, Francisco conferiu os ministérios de leitor e catequista a 16 fiéis leigos, homens e mulheres, provenientes de diversas partes do mundo. Entre os que foram instituídos no ministério de catequista estavam os brasileiros Regina de Sousa Silva e Wanderson Saavedra Correia, da diocese de Luziânia (GO).

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