O grupo terrorista Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo atentado contra uma igreja na República Democrática do Congo.

Segundo a Associated Press, o Estado Islâmico disse através do seu meio de comunicação Amaq que membros da sua organização colocaram um explosivo num templo pentecostal na cidade de Kasindi, província de Kivu do Norte, na fronteira com a Uganda.

A bomba explodiu enquanto as pessoas rezavam dentro do templo, matando ao menos 17 cristãos e ferindo dezenas de pessoas.

Após o ataque, um grupo de voluntários ajudou os sobreviventes e os levou ao Hospital Geral de Beni.

“Que as forças congolesas saibam que seus ataques contínuos contra os mujahideen (combatentes muçulmanos) só trarão mais fracassos e perdas", ameaçou o Estado Islâmico no comunicado.

O exército da Uganda está tentando neutralizar as Forças Democráticas Aliadas, um grupo armado terrorista da Uganda com supostos vínculos com o Estado Islâmico. Desde abril de 2022, o grupo terrorista matou quase 400 civis na cidade de Kasindi.

O presidente da República Democrática do Congo, Felix Tshisekedi, disse sentir-se "muito triste por este crime hediondo" e condenou o ataque terrorista no fim de semana. Ele também manifestou suas condolências às famílias dos cristãos mortos.

O presidente garantiu que vão encontrar os culpados deste ataque para os processar e que serão "severamente castigados".

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