Que os avanços tecnológicos estejam “a serviço do bem comum de todos e da salvaguarda da casa comum”, disse o papa Francisco ontem (10) ao receber em audiência os participantes do encontro “Ética da IA ​​(Inteligência Artificial)”.

O papa disse em seu discurso que “a fraternidade entre todos é a condição para que o desenvolvimento tecnológico esteja a serviço da justiça e da paz em todo o mundo”.

“A inteligência artificial está cada vez mais presente em todos os aspectos da vida cotidiana, tanto pessoal quanto social”, disse Francisco. “Ela incide na nossa maneira de entender o mundo e a nós mesmos”.

“É possível dar um exemplo dos pedidos dos requerentes de asilo, é inaceitável que a decisão sobre a vida e o destino de um ser humano seja confiada a um algoritmo”, disse o papa. “A profundidade e a aceleração das transformações da era digital colocam problemas inesperados, que impõem novas condições ao ethos individual e coletivo”.

“Lembremo-nos sempre de que a forma como tratamos os últimos e menos considerados entre os nossos irmãos e irmãs mostra o valor que damos ao ser humano”, disse.

Confira também: