O padre Jacques Mourad foi eleito arcebispo de Homs, Síria. Mourad, monge siro-católico foi sequestrado pelo Estado Islâmico (ISIS) em 2015 no mosteiro de Mar Elian, Síria. Durante os cinco meses que passou sequestrado, Mourad foi ameaçado de morte várias vezes. Seus sequestradores diziam que, assim que renunciasse ao cristiansimo e se convertesse ao islã, seria libertado.

Os sequestradores mudaram várias vezes o lugar do cativeiro até chegar a Qaryatayn. “Fiquei 39 dias naquela cidade, mas no 40º dia decidi fugir com a ajuda de um jovem muçulmano”, disse.

Em 2017, o padre Jacques Mourad disse à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, que a oração, especialmente o terço, foi o que o sustentou.

A sala de imprensa da Santa Sé informou no sábado (7) que o Sínodo dos Bispos da Igreja Patriarcal de Antioquia dos Sírios, católicos de rito oriental em comunhão com Roma, elegeu padre Mourad como novo arcebispo de Homs dos Sírios.

O papa Francisco confirmou a eleição.

O novo arcebispo nasceu em Aleppo, Síria, em 28 de junho de 1968.

Depois de ingressar no Seminário de Charfet, no Líbano, com formação em Teologia e Liturgia, ingressou na Comunidade Monástica Síria de Deir Mar Musa Al-Abashi, da qual é cofundador, em 20 de julho de 1993. Em 28 de agosto do mesmo ano foi ordenado sacerdote e incardinado na arquieparquia de Homs dos Sírios.

De 2000 a 2015 foi o encarregado pelo convento de Mar Elian e pela paróquia de Qaryatayn.

Após o sequestro sofrido em 2015, passou a residir nos mosteiros de Cori (Itália) e Sulaymanyah (Iraque).

Ele voltou para a Síria em 2020. Além do árabe, ele fala siríaco, francês, inglês e italiano.

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