Depois de lamentar o “triste balanço que resume a gestão do governo” socialista do ano 2005 em matéria familiar, a Plataforma para a Promoção da Família (PROFAM) publicou suas principais orientações para 2006 com as que espera seguir sensibilizando à sociedade.

Segundo um comunicado da Plataforma, “a instituição mais valorada pelos espanhóis, foi mais uma vez agredida pelos poderes públicos com a promulgação ou preparação de leis arbitrárias e promessas não cumpridas”.

Por essa razão, PROFAM propôs umas “linhas de atuação” que levará a cabo em 2006 e que serão remetidas ao Presidente do Governo, José Luis Rodríguez Zapatero.

Entre estas destaca a exigência de um “modelo de mediação familiar que se apóie na conciliação e não na desestructuração familiar” a fim de evitar as separações e divórcios que promovem as “fórmulas aprovadas de ‘divorcio express’ em 2005”. Do mesmo modo, expressou o rechaço que sentem os autênticos matrimônios pela lei que os equipara às uniões homossexuais.

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Em matéria educativa, a Plataforma reclamou “a imediata modificação da Lei Orgânica de Educação” e exigiu um modelo e uma legislação “que ampare os direitos dos pais como únicos responsáveis pela educação de seus filhos”. Do mesmo modo, urgiu ao Governo garantir a todos os cidadãos o direito a que seus filhos recebam ensino religioso “em igualdade de trato que as outras matérias da grade curricular”.

Mais adiante, a Plataforma reiterou seu rechaço a atual lei que despenaliza o aborto, que é sistematicamente burlada com o consentimento dos poderes públicos e portanto denuncia que na Espanha virtualmente aborta quem quer”. “Não aceitamos o holocausto de mortes inocentes que já supera um milhão de crianças. Basta já!”, enfatizaram os diretores em nome das associações da plataforma.

Por último, PROFAM exigiu ao Governo “uma verdadeira lei de promoção e proteção integral da família, com medidas reais e não só assistenciais que favoreçam a criação estável da família”.