O site pró-vida LifeSiteNews.com deu a conhecer um relatório da Food and Drugs Administration (FDA) dos Estados Unidos, no qual este organismo precisa 607 reações sérias adversas pelo uso do Mifepristone, principal componente do fármaco abortivo RU 486.

Além de cinco mortes incluídas nestas reações, a FDA deu a conhecer três mortes mais, que incluem uma participante de testes com o fármaco no Canadá. "Então, houve um total de oito mortes até a data, cinco delas americanas", afirmam as autoras, as doutoras Margaret M. Gary e Donna J. Harrison.

Entre outros transtornos sérios sofridos por este grupo de mulheres, estão intensas hemorragias que puseram 42 mulheres em perigo de morte e outras 68 deveram ser submetidas a transfusões de sangue.

Houve 66 casos de infecções com algumas situações de choque séptico, dois dos quais terminaram em morte. O choque séptico pode ser definido como uma infecção que entra na corrente sangüínea e afeta assim todos os órgãos do corpo, causando geralmente a morte.

Por outro lado, 17 mulheres tinham desenvolvido gravidez ectópica não diagnosticada antes de consumir a droga, o que constitui uma séria e fatal situação que resultou na morte de uma delas. Do mesmo modo, ao menos 513 mulheres requereram cirurgia, e 235 delas foram de emergência.

"Se nossa pesquisa sobre os efeitos do mifepristone é representativa quanto às reações de todos os medicamentos, o público dos Estados Unidos, deve estar bastante alarmado", advertem Gary e Harrison.

"Embora nem os produtores nem a FDA reconheçam uma causa que relacione o uso do mifepristone e as reações adversas enumeradas, é inegável que estas mulheres estavam saudáveis antes de tomar o mifepristone e adoeceram seriamente ou morreram pouco depois de ingeri-lo", concluem as ginecologistas. "As reações adversas mencionadas do mifepristone entre jovens mulheres saudáveis documentam um risco significativo de eventos mortais e letais (com o RU-486)", acrescentam.