A fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) anunciou na terça-feira (27) que dois padres sequestrados na semana passada na Nigéria foram libertados.

"O padre Sylvester Okechukwu, da diocese de Kafanchan, estado de Kaduna, e o padre Mark Ojotu, da diocese de Otukpo, estado de Benue, foram libertados de seus sequestradores", disse a organização em uma mensagem publicada nas redes sociais na terça-feira (27).

“A ACN agradece aqueles que rezaram pela sua libertação”, acrescentou.

 

Padre Okechukwu, que serve na Paróquia de Santo Antônio, foi sequestrado da casa paroquial por volta das 23h45 (horário local) na terça-feira (20).

O chanceler da diocese de Kafanchan, padre Emmanuel Uchechukwu Okolo, informou no dia 23 deste mês que “com o coração cheio de alegria, elevamos nossas vozes em uma sinfonia de louvor ao anunciar o retorno de nosso irmão Sylvester”.

“Queremos agradecer a todos aqueles que ofereceram orações e súplicas pela rápida libertação de nosso padre e de outros que ainda estão nas mãos de seus sequestradores. Roguemos a Deus que acelere a libertação daqueles que ainda estão nas mãos de seus captores", acrescentou.

No caso do outro padre, padre Ojotu, a policial de Makurdi, Catherine Anene, relatou a libertação em um breve comunicado à imprensa em 25 de dezembro.

“O padre Mark Ojotu foi libertado por seus sequestradores devido à pressão exercida sobre eles. Atualmente, ele está recebendo atendimento médico. A investigação ainda está em andamento", disse a polícia de acordo com a mídia local.

O padre Christopher Ogide, sequestrado na semana passada, ainda está em cativeiro. Ele desapareceu da diocese de Umuahia no dia 17 de dezembro enquanto ia a um posto de gasolina próximo da paróquia de Santa Maria Assunta, no estado de Abia.

O bispo de Umuahia, dom Michael Kalu Ukpong, pediu aos fiéis da diocese que rezem e mantenham a calma.

A Nigéria luta contra uma onda de violência perpetrada por gangues, com criminosos fazendo ataques indiscriminados, sequestros para resgate e, em alguns casos, assassinatos.

O país também sofre com a insurgência do grupo terrorista Boko Haram desde 2019. O grupo quer transformar a Nigéria em uma nação islâmica.

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