A Fundação JMJ Lisboa 2023, responsável pela organização da Jornada Mundial da Juventude que acontecerá em Portugal, e os Comitês Organizadores Diocesanos (COD) doaram 30 mil euros para apoiar as vítimas da guerra na Ucrânia. Segundo a fundação, a iniciativa é uma resposta aos apelos do papa Francisco em favor do povo ucraniano.

“Não nos podemos fazer tão presentes de forma tão imediata e eficaz como com a partilha deste pouquinho que conseguimos coordenar, entre o COL (Comitê Organizador Local) e os Comitês Diocesanos, para nos fazermos presentes, para verdadeiramente poder acontecer Natal imediatamente junto dos irmãos da Ucrânia”, disse o bispo auxiliar de Lisboa e presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023, dom Américo Aguiar.

Segundo dom Aguiar, este apoio financeiro quer “materializar o eco que a emoção do papa Francisco provocou na Praça de Espanha, no dia da Imaculada Conceição” e “a ir ao socorro imediato desses irmãos e irmãs que tanto precisam”.

No dia 8 de dezembro, solenidade da Imaculada Conceição, o papa Francisco rezou diante da Virgem Imaculada na Praça de Espanha, em Roma, como faz tradicionalmente. Na ocasião, Francisco se emocionou e chorou ao pedir pelo povo ucraniano e "pela paz que há tanto tempo pedimos ao Senhor".

A Fundação JMJ Lisboa 2023 lembrou ainda que no dia 14 de janeiro, o papa convidou a fazer um “Natal mais humilde” para ajudar os ucranianos.

“Façamos um Natal mais humilde, com presentes mais humildes. Enviemos o que economizamos ao povo ucraniano, que está em necessidade, eles sofrem tanto, passam fome, sentem o frio e muitos morrem porque não há médicos, não há enfermeiras à disposição. Não esqueçamos: um Natal, sim; em paz com o Senhor, sim, mas com os ucranianos em nossos corações. E façamos algum gesto concreto por eles”, disse o papa Francisco, ao final da audiência geral em 14 de dezembro.

Em mensagem de Natal publicada ontem (22), o presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023 recordou, “de um modo especial”, os “malogrados irmãos martirizados do povo da Ucrânia” e todos os que, na Rússia, “também sofrem a guerra”.

A guerra na Ucrânia começou no dia 24 de fevereiro e, amanhã (24), véspera de Natal, completa dez meses.

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