O presidente americano, Joe Biden, assinou nesta terça-feira (13) a “Lei de Respeito ao Casamento”, que protege as uniões homossexuais em todo os EUA.

“Estamos reafirmando uma verdade fundamental: amor é amor e os americanos devem ter o direito de se casar com a pessoa que amam”, escreveu Biden em sua conta no Twitter.

Segundo a CNN, ao assinar a lei durante um evento na Casa Branca, Biden disse que "esta lei protege os casamentos inter-raciais e entre pessoas do mesmo sexo, para que sejam reconhecidos como legais em todos os estados da nação".

Rejeição dos bispos à nova lei de uniões homossexuais

Em 1º de dezembro, depois que o Senado aprovou a lei, os bispos dos EUA publicaram um comunicado, assinado pelo bispo de Winona-Rochester e presidente do Comitê de Leigos, Casamento, Família e Juventude, dom Robert E. Barron, lamentando e criticando a aprovação.

“Este projeto de lei não inclui as necessárias proteções claras, integrais e afirmativas para a objeção de consciência por parte de organizações religiosas e pessoas que defendem a santidade do casamento tradicional”, disse Barron no comunicado.

"Afirmamos nosso respeito pela dignidade de todos os envolvidos neste debate e reconhecemos as diferentes perspectivas em nossa sociedade civil, mas o impacto deste projeto de lei só contribuirá para diminuir a sacralidade e integridade do casamento em nossa sociedade", disse Barron.

Depois de recordar que o papa Francisco escreveu em 2016 que o matrimônio é a união permanente e exclusiva de um homem e uma mulher, dom Barron denunciou que “décadas de desenvolvimentos sociais e jurídicos dilaceraram a sexualidade, a maternidade e o casamento na consciência pública”.

Por isso, grande parte da sociedade perdeu de vista o propósito do casamento e agora o equipara com a companhia dos adultos”.

O comunicado recorda que já em julho de 2022, o arcebispo de San Francisco e ex-presidente da Comissão de Leigos, Casamento, Família e Juventude se opôs à lei enviando cartas ao Senado e à Câmara dos Deputados.

Em 15 de novembro, o arcebispo de Nova York e presidente do Comitê para a Liberdade Religiosa, cardeal Timothy Dolan, também alertou sobre os perigos da lei.

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