O líder sindical e ex-presidente polonês Lech Walesa, amigo de são João Paulo II, teve papel fundamental na derrota do comunismo na Polônia.

“Os esquerdistas assumiram essa atitude de cuidar das pessoas, de ajudar os pobres”, mas é só conversa, disse Walesa no sábado (19) à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI. “Cuidado com os lemas, porque eles sempre os propagam, mas nunca cumprem suas promessas. Nunca cumpriram e não vão cumprir”, disse.

Walesa foi entrevistado no sábado como parte de sua participação na primeira Conferência Política de Ação Conservadora (CPAC) no México. O líder de 79 anos, falou sobre por que o comunismo tem que recorrer a mecanismos policiais e de perseguição para manter o controle.

O líder polonês, ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 1983, disse que o comunismo "não tem um bom programa" e "não vem com boas ideias".

“Tem lemas e nada mais, e é por isso que não pode ser consertado sem força, sem exército, sem forças especiais”, disse.

Os ideais do comunismo, disse, "parecem muito bons, mas nunca vi as promessas cumpridas".

Depois de recordar que viveu décadas sob o comunismo, Walesa disse que "eu o conheço bem".

Em artigo publicado em 2017, o jornal americano The Wall Street Journal estimou que somadas as mortes dos regimes da União Soviética e seus aliados como China, Cuba, Coreia do Norte, Vietnã e Camboja, o comunismo é responsável por cerca de 100 milhões de mortes.

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