Guardas florestais impediram a derrubada da árvore destinada a decorar o Vaticano neste Natal, por estar sujeita a rígidas restrições ambientais.

Há pouco menos de um mês, a Santa Sé informou que este ano um majestoso abeto branco de cerca de 30 metros de Abruzzo, uma pequena cidade montanhosa italiana com apenas 182 habitantes, decoraria a praça de São Pedro no Natal.

No entanto, os encarregados de derrubar este abeto foram impedidos pelos guardas florestais na segunda-feira (14), quando se preparavam para levar a árvore bicentenária para Roma.

Segundo informou a imprensa italiana, foi o juiz Dario Rapino, perito ambiental, quem enviou um relatório solicitando a intervenção das unidades florestais no assunto.

Em declarações ao jornal italiano Il Fatto Quotidiano, o juiz disse que, desde que se optou por usar o abeto como decoração de Natal, “escrevi uma carta ao papa Francisco pedindo-lhe que o salvasse. Mas não obtive resposta".

O juiz disse que conseguiu calcular as coordenadas do local exato e descobriu que a árvore não estava onde havia sido especificada, mas sim em Agnone, em Molise, região que faz fronteira com Abruzzo ao norte.

“Eu sabia que os únicos abetos brancos em Rosello são os da reserva e não podem ser derrubados”, acrescentou.

Este abeto branco está em uma área destinada a manter ou recuperar os habitats naturais das espécies que o habitam. Antes de poder ser derrubado, é necessário um estudo prévio que pode durar até um mês.

Diante do ocorrido, finalmente foi encontrado um abeto “substituto” na região de Abruzzo, que será apresentado junto ao presépio na praça de São Pedro no dia 3 de dezembro.

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