Hoje, 6 de novembro, terminou a viagem do papa Francisco ao Bahrein, país do Golfo Pérsico onde esteve desde quarta-feira (3).

Depois de deixar a residência papal, o papa foi de carro até a base aérea de Sakhir, em Awali, para a cerimônia de despedida do Reino do Bahrein.

Ao chegar, o papa foi recebido pelo rei do Bahrein, Hamad bin Isa bin Salman Al Khalifa, príncipe herdeiro e primeiro-ministro, outros três filhos do rei e um neto, na entrada do Salão Real, onde aconteceu um breve encontro.

Depois  da guarda de honra e cumprimentos das respetivas delegações, o papa embarcou num Gulf Air B787 para voltar para a Itália.

 

O avião que leva o papa Francisco em seu retorno da Viagem Apostólica ao Reino do Bahrein decolou da Base Aérea de Sakhir às 13h16 (7h16 no horário de Brasília).

Está programado para pousar no Aeroporto Internacional de Fiumicino às 16h35 (12h35 no horário de Brasília).

O papa Francisco foi o primeiro papa a visitar este país do Golfo Pérsico. Apesar de ter explicado aos jornalistas durante o voo de ida que sentia muitas dores no joelho, Francisco não perdeu o sorriso e pôde comparecer a todos os eventos programados.

Em seu primeiro discurso dirigido às autoridades do país, ele explicou que vinha sob a bandeira do diálogo, "como crente, cristão e peregrino da paz".

Na quinta-feira (4), ele participou do encerramento do "Fórum Bahrein para o Diálogo: Oriente e Ocidente para a Coexistência Humana", onde convocou os líderes mundiais a se oporem à guerra, mercado da morte.

Ele também se encontrou com o Conselho Muçulmano de Anciãos, lembrando-lhes que "o extremismo é um perigo que corrói a verdadeira religião" e participou de um encontro ecumênico.

No sábado (5), o papa Francisco rezou uma missa pela paz e justiça no Estádio Nacional do Bahrein e teve um encontro com os jovens do Colégio do Sagrado Coração, aos quais disse que a Igreja precisa deles agora mais do que nunca.

No último dia de sua viagem apostólica, teve um encontro com bispos, sacerdotes, consagrados, seminaristas e agentes pastorais na Igreja do Sagrado Coração.

Finalmente, antes de viajar para o aeroporto, fez uma visita privada à catedral e teve um encontro privado com alguns católicos locais, a quem encorajou a nunca perder “a alegria do coração”.

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