Finalizando a missa de canonização de João Batista Scalabrini e Artêmides Zatti neste domingo (9), Papa Francisco rezou a oração mariana do Angelus, e durante a oração recordou as vítimas da tragédia na creche na Tailândia, no dia 6 de outubro e a preocupante escalada nuclear do conflito na Ucrânia.

O Pontífice também lembrou que hoje (9), está acontecendo na catedral de Fabriano, situada na região dos Marche, na Itália, a beatificação de Maria Costanza Panas, uma monja Clarissa capuchinha, que viveu entre os anos de 1917 a 1963 no Mosteiro de Fabriano.

E sobre a nova beata Francisco disse: "Ela acolhia todos os que batiam à porta do mosteiro, infundindo em todos serenidade e confiança. Em seus últimos anos, gravemente doente, ela ofereceu seus sofrimentos para o Concílio Vaticano II, cujo 60º aniversário de abertura recorre depois de amanhã. Que a Beata Maria Constanza nos ajude a confiar sempre em Deus e a sermos acolhedores do próximo".

Recordando o início do Concílio Vaticano II há 60 anos, o Pontífice declarou: “Não podemos esquecer o perigo da guerra nuclear que então ameaçava o mundo naquele momento. Por que não aprender com a história? Mesmo naquela época havia conflitos e grandes tensões, mas o caminho pacífico foi escolhido. Está escrito na Bíblia: Assim diz o Senhor: “Parem no caminho e vejam, informem-se quanto às estradas do passado, onde está o bom caminho. Andem por ele, e vocês encontrarão um lugar tranquilo para viver”.

Em seguida, o Papa relembrou as vítimas que morreram por ocasião de um ato de violência em uma creche na Tailândia, ocorrido há três dias.  “Com emoção confio ao Pai da vida, em particular, as crianças pequenas e suas famílias", expressou o Santo Padre.

Ao final do Angelus, Francisco convidou a todos que recorressem à Virgem Maria: “que ela nos ajude a sermos testemunhas do Evangelho, animados pelo exemplo dos Santos".

 

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