“O inimigo não gosta de família unida, da vida feliz. Sabemos que ele quer nossa derrota. Por isso, a importância da fé, da oração. Estamos trabalhando para a obra de Deus e isso é o que nos dá ânimo, é a nossa felicidade”, disse à ACI Digital, a coordenadora da Marcha pela Vida Elaine Cancian. A marcha contra o aborto acontece em São Paulo (SP), no sábado (8).

A data foi escolhida por ser o Dia do Nascituro. “Queremos celebrar a vida, aproveitando que a Igreja Católica tem essa data no calendário no Brasil. O nosso foco principal é o nascituro, mas o nosso propósito é sempre defender a vida desde a concepção até a morte natural”, disse Cancian.

Em 2005, na 43ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, foi instituída a Semana Nacional da Vida, celebrada de 1º a 7 de outubro, culminando com o Dia do Nascituro, em 8 de outubro. “Não poderíamos deixar passar esta data, ainda mais que neste ano o Dia do Nascituro cai em um sábado”, disse Cancian à ACI Digital.

O evento começará às 9h, na paróquia Imaculada Conceição, na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, com missa celebrada por dom Carlos Lema Garcia, bispo auxiliar de São Paulo e referencial para a Defesa da Vida na arquidiocese. Às 11h terá início a caminhada até o Monumento às Bandeiras.

Segundo Elaine Cancian, a proposta de iniciar com a missa é para que os participantes recebam “uma bênção de envio para a marcha e para a celebração do Dia do Nascituro”.

“A missa, a oração são muito importantes para a nossa vida, ainda mais no nosso segmento pró-vida onde o trabalho é árduo. Nós lidamos com algumas forças ruins mesmo, porque o aborto é uma maldição”, afirmou.

No mesmo dia, acontecerá a Marcha pela Vida também em São José do Rio Preto (SP), às 9h, na Praça Dom José Marcondes. Elaine Cancian disse que este evento vai encerrar a Semana Nacional da Vida e celebrar o Dia do Nascituro na diocese de São José do Rio Preto e será “como uma extensão da marcha em São Paulo”.

Para a coordenadora da Marcha, atos públicos como este em defesa da vida são importantes para dar visibilidade à causa. “Queremos mostrar o movimento pró-vida para as pessoas que não conhecem. Muitas pessoas julgam o movimento pró-vida, mas não olham exatamente o que fazemos. Não é apenas um rótulo ‘sou pró-vida’, é muito mais do que isso. Queremos cuidar do bebê, da mãe. Sabemos que o aborto não é seguro e nunca vai ser, porque coloca em risco a vida da mãe e mata o bebê. É isso que queremos passar para a sociedade”, disse.

“Queremos que as pessoas conheçam esse movimento, que olhem e se perguntem: ‘por que essas pessoas estão celebrando a vida na rua? O que está acontecendo aí?’ Queremos gerar o desejo nas pessoas, para que venham conhecer o que o movimento pró-vida faz, as casas de acolhida das gestantes, os cuidados dessas famílias. E que, ao descobrirem essa realidade, também defendam a vida”, completou.

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