Estreou hoje (4), no Vaticano, o documentário A Carta, inspirado na encíclica Laudato Si do papa Francisco. O documentário sobre mudanças climáticas tem a participação do próprio papa.

O filme foi produzido em colaboração do Dicastério para o Serviço de Desenvolvimento Humano Integral e do Dicastério de Comunicação da Santa Sé e está disponível gratuitamente através de um serviço de streaming no canal YouTube Originals.

O documentário A Carta foi apresentado na Sala de Imprensa da Santa Sé por Nicolas Brown, diretor do filme, e pelo cardeal Michael Czerny, prefeito do Dicastério para o Serviço de Desenvolvimento Humano Integral.

O cardeal disse que este documentário visa estabelecer “um diálogo autêntico entre todas as vozes” que possa deter as ameaças das mudanças climáticas, alterações nos padrões do clima na terra que cientistas alegam ser fruto da emissão de carbono gerado pela atividade industrial na atmosfera. “Furacões, inundações e outros desastres naturais se tornaram o novo normal”, disse Czerny.

O documentário conta a história dos encontros que diferentes líderes mundiais tiveram com o papa Francisco em Roma para discutir a Laudato Si.

Entre os protagonistas estão um líder indígena da Amazônia, um refugiado do Senegal, uma ativista e dois cientistas americanos.

Por meio desse diálogo com o papa Francisco, o filme também pretende mergulhar na história pessoal do papa e mostrar um olhar inédito sobre sua posição em relação às mudanças climáticas.

O cardeal Raniero Cantalamessa, pregador apostólico desde 1980, também aparece no documentário para falar das raízes franciscanas da mensagem da Laudato si.

Nicolas Brown disse à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, o diretor do documentário, esperar que cada pessoa “possa se conectar com a natureza” e sentir “compaixão por aqueles que sofrem as consequências da crise ecológica”.

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