A partir de amanhã (28) e até o dia 6 de novembro, mais de 60 países vão participar da campanha 40 Dias pela Vida, rezando pelo fim do aborto. No Brasil, a iniciativa acontecerá em cinco cidades: Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), São Paulo (SP), Porto Alegre (RS) e Campina Grande (PB). “Esta campanha é baseada na fé e acreditamos que a batalha contra o aborto é espiritual e só a venceremos de joelhos”, disse a coordenadora no Rio de Janeiro, Fátima Mattos.

A campanha 40 Dias pela Vida surgiu como uma iniciativa coordenada de oração pelo fim do aborto no Texas, Estados Unidos, em 2007. Logo depois, espalhou-se por diversas cidades em todo o mundo. No Brasil, acontece desde 2014. São 40 dias de oração, jejum, vigília pacífica e conscientização sobre o aborto e a dignidade da vida humana, em um local público. A duração de 40 dias é baseada em relatos da Bíblia de períodos de provação e purificação.

As vigílias são feitas duas vezes por ano, uma no período da Quaresma e outra no início da primavera, nas mesmas datas em todo o mundo.

Na cidade de Campina Grande, a campanha aconteceu pela primeira vez na quaresma deste ano. “Agora, mais uma vez, a partir do dia 28 de setembro, nos colocamos a serviço da Providência, rezando em defesa da vida e das almas inocentes, a quem o Senhor, em seu amor, confiou a existência”, disse o coordenador local, Hilton Albuquerque.

“Tempos em que os inimigos da vida parecem não temer revelar a si e aos seus planos nos lembram de uma verdade, há muito, esquecida: há uma luta espiritual”, da qual “nenhum de nós pode fugir”, disse Albuquerque. “E se não há como não lutar, só nos resta fazer uso da nossa melhor e mais eficiente arma: a oração”, completou.

Segundo Fátima Mattos, “as pessoas que participam da vigília são de diferentes crenças, mas todas com o mesmo ideal: a intransigente defesa da vida, das duas vidas: a da mãe e do bebê”. Segundo ela, é preciso “interceder pelas duas vidas e trazer à tona a verdade sobre os males e sequelas deixados pelo aborto em tantas mulheres e em tantas famílias”.

Luiza Azevedo, coordenadora da campanha em Porto Alegre, também destacou a importância de acolher a mãe durante a gestação. “Há tanto que nos fere nessa sociedade doente na qual vivemos; deixemos de ferir aquilo que está na essência de cada mulher: dar vida. Independentemente da circunstância, a natureza da mulher acolhe a vida e a nutre, não a mata”.

“Que possamos, como indivíduos e sociedade, acolher as mães que podem estar passando por momentos  difíceis com apoio concreto para que possam escolher a vida. Há muitas alternativas para amparar essas mães e famílias; matar uma criança em seu ventre não precisa ser uma”, afirmou.

Para saber os locais onde haverá e vigília e mais informações sobre os ’40 Dias pela Vida no Brasil’, acesse AQUI.

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