“Que terá ainda de acontecer?”, perguntou o papa Francisco falando da guerra da Ucrânia depois da missa que rezou hoje (14), no Cazaquistão. "Quantos mortos teremos ainda de contar antes de as contraposições cederem o passo ao diálogo para bem das pessoas, dos povos e da humanidade?"

“Penso em muitos lugares martirizados pela guerra, especialmente na querida Ucrânia”, disse o papa. “Não nos habituemos à guerra, não nos resignemos à sua inevitabilidade. Socorramos quem sofre e insistamos para que se tente verdadeiramente alcançar a paz".

Segundo Francisco, “a única saída é a paz, e a única estrada para se chegar lá é o diálogo. Vamos continuar rezando para que o mundo aprenda a construir a paz, reduzindo também a corrida armamentista e transformando os enormes custos da guerra em ajuda concreta para a população”.

Francisco terminou agradecendo “a todos que acreditam nisso, obrigado a vocês e a todos que são mensageiros da paz e da unidade!".

Francisco também pediu que hoje, na festa da Exaltação da Santa Cruz, nos sintamos espiritualmente unidos "ao santuário nacional da Rainha da Paz em Oziornoje", no Cazaquistão, único santuário mariano da Ásia Central.

“A gratidão ao Senhor pelo povo santo de Deus que vive neste grande país se une ao seu esforço para promover o diálogo e se transforma numa invocação da paz, da paz da qual nosso mundo está sedento”, disse Francisco.

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