Os Cavaleiros de Colombo apresentaram o filme sobre santa Teresa de Calcutá "Madre Teresa: Não há amor maior" para autoridades da Santa Sé.

O evento aconteceu na Filmoteca Vaticana na tarde de quarta-feira (31) e teve a presença do Cavaleiro Supremo dos Cavaleiros de Colombo, Patrick E. Kelly, e autoridades da Santa Sé, como o decano do Colégio Cardinalício, cardeal Giovanni Battista Re; o cardeal americano James Michael Harvey e o subsecretário do Sínodo, dom Luis Marín de San Martín.

 

O postulador da causa da madre Teresa, padre Brian Kolodiejchuk, e vários representantes do Dicastério para a Comunicação, incluindo seu prefeito, Paolo Ruffini; a diretora do Departamento Teológico-Pastoral, Nataša Govekar; o diretor editorial, Andrea Tornielli; o diretor do L’Osservatore Romano, Andrea Monda; o vice-diretor editorial, Alessandro Gisotti; e a freira paulina irmã Bernadette Reis.

Patrick E. Kelly teve um breve encontro com o papa Francisco no final da Audiência Geral na quarta-feira (31) no qual lhe deu uma cópia do filme.

Patrick Kelly disse à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, que em sua saudação, o papa Francisco mostrou sua esperança por este projeto, que ele espera que ajude a evangelização "especialmente dos jovens".

Kelly afirmou que os Cavaleiros de Colombo mantêm há vários anos uma boa relação com as Missionárias da Caridade, porque "seu princípio principal é a caridade”, por isso “é natural que eles vejam madre Teresa como um exemplo”.

Este filme vai permitir, disse Kelly, que a madre Teresa seja conhecida pelas “novas gerações, que não sabem quem ela é, já ouviram falar dela, mas não têm memória viva dela".

Ao responder sobre qual é o maior ensinamento que recebe da vida de madre Teresa, Kelly destacou a importância de "sua entrega" que é um modelo para que cada um possa seguir a vontade de Deus.

“Madre Teresa disse que ela poderia ir a lugares que nós não podemos ir e que nós podemos ir a lugares que ela não pode, mas juntos podemos fazer coisas preciosas para Deus... O Senhor nos chama a fazer o que Ele quer que façamos, onde Ele nos colocou, através da entrega à vontade de Deus nas circunstâncias em que Ele nos colocou. Para mim, isso é o que mais me comove”, disse Kelly.

Para Kelly madre Teresa "foi um instrumento", porque "tentava fazer a vontade de Deus e é isso que tento fazer como Cavaleiro Supremo".

Kelly destacou sua alegria por poder apresentar este filme "no coração da Igreja" porque para madre Teresa o coração da Igreja era "muito importante, particularmente com são João Paulo II", por isso "nós consideramos que era muito importante fazer a estreia em Roma, no coração da Igreja, aqui no Vaticano”.

O diretor do filme, David Naglieri, expressou à ACI Prensa sua gratidão por ter conseguido fazer "este documentário 25 anos após a morte de Madre Teresa", e destacou que o filme inclui mais de 100 entrevistas, para mostrar a missão que continua sendo feita nos cinco continentes.

Naglieri explicou que “esta produção audiovisual não é apenas uma biografia, mas intercala passagens da vida de madre Teresa com testemunhos diretos dos apostolados que as Missionárias da Caridade continuam fazendo no mundo”.

David Naglieri lembrou a frase de madre Teresa: “se há pobres na lua, teremos que ir para lá” e acrescentou que com o filme eles tentaram mostrar como as missionárias da caridade servem “aos mais pobres dos pobres”.

“Aprendi muito sobre madre Teresa fazendo este filme, fizemos mais de 100 entrevistas, foram muitas lágrimas, porque estavam profundamente comovidos com os encontros que tiveram com madre Teresa. Para mim, foi muito forte ouvir os testemunhos de como madre Teresa transformou suas vidas”, concluiu David Naglieri.

O filme mostra o trabalho que as missionárias da caridade fazem com refugiados da Venezuela, com crianças em Nairóbi, Quênia; com moradores de rua no Bronx em Nova York, EUA; com pessoas que sofrem de dependência química no Rio de Janeiro, Brasil; com migrantes em Tijuana, México; com doentes e pobres em Calcutá, Índia, entre outros.

Mais em

Este filme inspirador mostra a vida de santa Teresa de Calcutá, apresentando desde sua infância na Albânia, a descoberta de sua vocação, a amizade com são João Paulo II, algumas de suas visitas às diferentes missões do mundo.

O filme termina com imagens de sua beatificação e canonização que foi em 5 de setembro de 2016.

Os entrevistados relatam que a santa foi, “um pincel na mão de Deus” que, apesar das dificuldades, nunca duvidou da presença de Deus em cada uma das pessoas que a conheceram, principalmente nos “mais pobres dos pobres”.

Confira também: