Os pais de Archie Battersbee, de 12 anos, perderam um recurso judicial contra a decisão de retirar o suporte vital de seu filho.

Os juízes do Tribunal de Apelações do Reino Unido decidiram em 25 de julho que um ventilador pulmonar pode ser retirado do menino.

Archie foi encontrado inconsciente em sua casa em Essex, Inglaterra, no dia 7 de abril deste ano. Sua mãe, Hollie Dance, acha que o filho estava tentado fazer um desafio espalhado pela internet.

Archie está hospitalizado no Royal London Hospital. Ele não respondeu a um teste de estimulação nervosa periférica, que precede um teste de função do tronco encefálico.

Em 31 de maio, ele passou por exames de ressonância magnética. Em 13 de junho a Suprema Corte decidiu que era "altamente provável" que Archie tivesse "morte cerebral" e, por isso, o suporte vital poderia ser retirado.

Para o bispo de Westminster, dom John Sherrington, “o triste caso da situação de Archie Battersbee é muito doloroso. A Igreja Católica exige certeza moral antes de reconhecer a morte".

“Buscamos e rezamos para que ele continue sendo tratado com plena dignidade em sua condição de deficiente, com a continuação de seu tratamento de suporte vital, segundo os desejos de seus pais, até que haja uma certeza clara de que sua morte aconteceu”, disse o bipo

Depois da audiência de junho, a família de Archie decidiu apelar da decisão da Suprema Corte. Outra audiência aconteceu na Suprema Corte de 11 a 15 de julho. O juiz Hayden posteriormente decidiu que o tratamento adicional era "fútil" e que a retirada do suporte de vida era o melhor para Archie.

A retirada do suporte de vida foi adiada por 48 horas para dar tempo à família de Archie para apelar ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos.

A família de Archie foi apoiada pelo Christian Legal Center, organização de defesa judicial da liberdade religiosa, ao longo do processo.

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