Desde que a Suprema Corte dos EUA decidiu que não há direito constitucional ao aborto no país, em 24 de junho, houve 29 ataques confirmados de incêndio criminoso e vandalismo contra igrejas e organizações pró-vida, disse o site pró-vida Life News.

O número não inclui agressões contra pró-vidas em protestos, bloqueios de estradas ou ataques cibernéticos contra organizações pró-vida e outros tipos de incidentes.

LifeNews diz que houve uma média de quatro ataques por dia desde que a Suprema Corte derrubou a decisão Roex Wade, de 1973, que liberou o aborto no país. Agora, cada Estado americano e o Congresso nacional podem aprovar leis que proíbam ou restrinjam o aborto.

O aborto já se tornou ilegal em 12 Estados. Em outros três estados o aborto é proibido a partir do momento em que se possa detectara a batida do coração do bebê.

Em 18 Estados foram aprovadas leis para que o aborto continue sendo legal. No Colorado, em Washington D.C. e em Nova York, o aborto pode ser feito até o momento do parto.

Em quatro estados, Alasca, Kansas, Iowa e Montana, as supremas cortes estaduais disseram que há um "direito ao aborto" em suas constituições, enquanto as leis no Novo México e em Michigan continuam ambíguas sobre o assunto.

O último ataque foi registrado na quinta-feira (30), quando uma pessoa desconhecida quebrou uma janela e jogou um coquetel molotov no centro de apoio à gravidez da Hope Clinic for Women em Nashville, Tennessee.

WSMV News informou que o FBI e a polícia estão investigando o ataque como tentativa de incêndio criminoso e vandalismo. As autoridades disseram que o dispositivo incendiário não acendeu.

A lateral do prédio foi pichada com as palavras "Jane's Revenge" (Vingança de Jane), nome de um grupo pró-aborto.

O governador do Tennessee, Bill Lee, descreveu o crime como "terrorismo" na quinta-feira, dizendo que "deve ser processado com todo o rigor da lei".

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