Hoje, 17 de maio, a Organização das Nações Unidas “celebra” o Dia Internacional Contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia, data que promove a agenda LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e intersexuais). Mas o que são realmente essas “fobias”?

Segundo Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, homofobia significa " rejeição ou aversão a quem é homossexual e à homossexualidade".

O termo "homofobia" foi introduzido em inglês pelo psicólogo americano George Weinberg, que cunhou o termo em 1965 e mais tarde o usou em seu livro de 1972 Society and the Healthy Homosexual (A Sociedade e o Homossexual Saudável).

O cofundador da Gay Activists Alliance (Aliança de Ativistas Homossexuais), Arthur Evans, disse no artigo “The Logic of Homophobia” (A Lógica da Homofobia) que a palavra foi inventada por Weinberg porque ele era um "amigo" da comunidade homossexual, que “frequentava regularmente”.

Marcial Padilla, diretor de ConParticipation, disse à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, que, na realidade, o “dia contra a homofobia é mais uma ferramenta usada” por grupos LGBTI “para tentar impor a reengenharia social através da manipulação da linguagem”.

O líder pró-família mexicano disse que no México "o dia contra a homofobia nasceu em 2011 com o nome de 'dia da tolerância', pois tentava ajudar as pessoas a viverem juntas. No entanto, este dia foi manipulado e introduziram as chamadas ‘fobias’”.

“Essas 'fobias' são usadas para impor uma forma de pensar. O que essas fobias ideológicas fazem é punir aqueles que dizem que nascemos homem ou mulher, que homens e mulheres são feitos um para o outro e que a vida nasce dessa união”, continuou.

Padilla disse que, como cidadãos, "devemos rejeitar totalmente qualquer manipulação e reengenharia social através da linguagem".

Por outro lado, disse que "o que devemos fazer é resgatar as causas justas que são manipuladas injustamente".

“Sim é justo buscar que as pessoas sejam acolhidas independentemente do que sentem ou de sua situação emocional. Todos temos que ter acesso ao trabalho, à saúde, à habitação e à educação”, destacou.

O presidente da ONG Más Vida, Raúl Magnasco, destacou que os “grupos de poder que se formaram por trás dos lobbies LGBT” são os que “promovem coisas como a homofobia, mas na realidade o fazem por interesses de fundo”.

No Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, DSM) da Associação de Psiquiatria Americana, homofobia, transfobia e bifobia não são classificadas como transtornos ou doenças.

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