A fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) compartilhou uma fotografia que mostra centenas de cristãos maronitas celebrando a Sexta-feira Santa de 2022 em frente a uma catedral síria reconstruída depois de destruída por radicais muçulmanos.

“Graças à colaboração de vocês hoje podemos ver a esperança viva nos cristãos maronitas que celebram a Sexta-feira Santa na praça de Farhat em frente à catedral de Santo Elias, igreja oriental católica em Alepo, Síria”, disse a ACN em sua conta do facebook, em 16 de abril.

A fundação pontifícia disse que em 2013 os terroristas islâmicos “arrasaram a cidade e destruíram grande parte da catedral e da cidade”.

“Hoje a ACN e seus benfeitores veem os frutos da reconstrução deste lugar tão significativo para os cristãos de Aleppo”, conclui a publicação.

Em 20 de julho de 2020, a catedral maronita de Santo Elias foi reaberta graças à ajuda de várias instituições de caridade, incluindo a ACN, que financiou a restauração com uma doação de 400 mil euros.

A catedral de Santo Elias foi construída em 1873 no bairro de Al Jdeydeh e sofreu destruição parcial em 2013, quando caiu nas mãos de jihadistas que a atacaram com morteiros.

Em uma entrevista publicada em abril de 2022, Regina Lynch, diretora de projetos da ACN, disse que “para muitos cristãos, a guerra teve um efeito positivo na sua fé e deu à Igreja a oportunidade de colocar em prática os seus ensinamentos sobre a caridade e o perdão”.

As Nações Unidas informam que desde o início do conflito, a Síria testemunhou devastação e deslocamento sem precedentes. Considera também que esta continua a ser a maior crise de deslocamento do mundo.

Mais de seis milhões de sírios fugiram do país e 6,7 milhões estão deslocados internamente. Com mais de 14 milhões de pessoas ainda precisando de assistência, o conflito causou sofrimento incalculável a homens, mulheres e crianças sírios.

Confira também: