O Senado da Espanha aprovou nesta quarta-feira (6) a mudança do Código Penal para aprovar as penas de prisão para quem reze em frente a clínicas de aborto

A plataforma pró-vida One Of Us disse que esta medida acaba “com a liberdade de expressão e de manifestação”.

"De uma concepção autoritária do direito penal e por razões políticas, mas sobretudo ideológicas, um setor da população que, seguindo suas crenças, defende a vida, sofre a amputação de suas liberdades fundamentais", disse One Of Us num comunicado.

Para a organização, esse "grave atentado à liberdade e, portanto, à própria essência da democracia, deve ter uma resposta jurídica": "as dúvidas sobre a constitucionalidade desta Lei devem ser esclarecidas pelo Tribunal Constitucional".

One of Us denunciou o "uso partidário do direito que afeta não só os grupos pró-vida que rezam ou oferecem ajuda às mulheres em sua maternidade, mas também, e principalmente, a própria mulher que é privada da possibilidade de receber ajuda ou informação devido a uma decisão grave para sua vida e a de seu filho por nascer”.

“É a vitória do negócio do aborto contra a proteção das mulheres e da vida. É o reconhecimento de uma tragédia como sujeito de um direito que deve ser protegido no código penal”, destacou em nota.

Por isso, a plataforma One of Us disse que “apoiaremos a mulher e os movimentos que trabalham em sua defesa e proteção, através dos meios que o ordenamento jurídico reconhece” e pediu aos meios de comunicação “denunciar este grave atentado à liberdade, e à sociedade em geral manifestar-se contra este ataque à liberdade e à democracia”.

“Hoje são os grupos e as pessoas que defendem a vida e a sua dignidade, amanhã será qualquer manifestação que pareça prejudicial a lobbies, ideologias ou negócios poderosos”.

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