Maria Dolores Gamazo, assessora de imprensa da Arquidiocese de Madri esclareceu que as declarações atribuídas por ACI Imprensa ao Cardeal Antonio Maria Rouco, Arcebispo de Madri sobre o batismo e os homossexuais não correspondem ao Purpurado.

As declarações atribuída ao Cardeal Rouco a raiz da decisão de um grupo de homossexuais espanhóis de pedir sua “expulsão” da Igreja correspondem na verdade a um Cardeal não identificado, que declarou à Agência espanhola EFE em Roma de maneira anônima.

O Purpurado não identificado havia declarado à EFE que “o batismo é um sacramento que imprime caráter e a pessoa que o recebe será católico sempre, toda a vida”. “Poderá renunciar, como um filho pode repudiar a seu pai, mas ser católico é algo que não se apaga, está no DNA”, acrescentou o Cardeal.

O Cardeal, erroneamente identificado como o Arcebispo de Madri, comentou assim a decisão de mais de mil e 200 espanhóis de apresentar sua “demissão” da Igreja perante a Arquidiocese de Madri. 

Para destacar o caráter que imprime o batismo, o Purpurado entrevistado pela agência espanhola comparou os militantes pró-homossexuais com o filho que renega o pai: “Poderá repudiá-lo, trocar o sobrenome, renunciar à herança, não saber nada mais dele, mas sempre será seu filho e frente a isso não poderá fazer nada”.