A Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB), que se reúne em Washington em Assembléia Plenária, emitiu uma série de diretrizes para os mais de trinta mil laicos que colaboram com o trabalho pastoral dos prelados e sacerdotes nos Estados Unidos.

O Presidente da USCCB e Bispo do Spokane, Dom. William Skylstad, informou que as novas regras são válidas para os "ministros eclesiásticos leigos" que percebem uma remuneração por seu trabalho. Estes paroquianos realizam trabalhos de atenção pastoral quando não há nenhum sacerdote que possa realizar essa função.

De acordo com o Catecismo da Igreja Católica podem batizar pessoas; e neste caso têm permissão especial para isso; e em outros –como nos matrimônios, aonde os ministros são os noivos e o sacerdote é a testemunha qualificada do sacramento– cumprem a função de testemunha qualificada da Igreja, conforme o estabelece o Código de Direito Canônico. As pautas propostas distinguem os trabalhadores leigos dos bispos e sacerdotes que fiscalizam o trabalho da Igreja.

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Para o Bispo de Tucson, Dom. Gerald Kicanas, não é novo na Igreja que existam educadores leigos, o que é novo é que agora se encarreguem de trabalhos pastorais e administrativos. "Este papel apareceu devido à escassez de sacerdotes", precisou.

Nos Estados Unidos, o número de sacerdotes ativos caiu de 57 mil para a 42 mil desde 1985.