No sábado, 26 de março, acontecerá na Argentina a 7ª Marcha pela Vida, uma manifestação multitudinária em defesa da vida do bebê por nascer e da maternidade vulnerável.

A atividade acontecerá no marco do Dia Internacional do Nascituro, 25 de março, com o lema "Argentina desde a concepção". O evento se insere na luta permanente pela vida diante da ameaça do aborto.

A lei do aborto na Argentina está em vigor desde 15 de janeiro de 2021. Permite o aborto até a 14ª semana de gestação, sem a necessidade de uma causa. Fora desse período, o aborto só é permitido se a gravidez for resultado de estupro ou se houver algum risco à vida ou à saúde geral da mãe.

Com base nesse argumento, bebês de mais de 20 semanas de gestação foram abortados. Em outros casos, jovens mulheres que usaram remédios abortivos morreram.

Os cartazes, lemas e bandeiras a favor das duas vidas vão colorir as províncias argentinas mais uma vez com a chamada ‘Ola Celeste’ (onda celeste, em referência à cor que se tornou símbolo da luta em defesa da vida no país e depois se espalhou pelo continente).

"A vida é um dom, um presente, que deve ser protegido contra tudo o que ameace sua integridade", disse um comunicado da organização.

"Trata-se de um dia de festa, para participar em família, com os amigos, com bandeiras argentinas, com estandartes de organizações, instituições de ensino, todos dizendo: a Argentina começa na concepção", afirmou.

Cada cidade se reunirá em um determinado horário na praça principal, de onde começará a marcha. No caso de Buenos Aires, a convocação é às 14h, na Praça Itália; em Rosário, às 10h; e em Tucumán, às 17h30.

Florencia Suglia, de Jovens Republicanos, afirmou que ela marcha "porque ninguém tem o direito de decidir quem vive e quem morre" e também não quer que "um ato tão doloroso e macabro" como o aborto seja a única solução para as mulheres.

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