O Diretório Central dos Estudantes da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) publicou uma cartilha para novos alunos redigido em “linguagem neutra”, a forma de escrever que o movimento LGBT reivindica que seja adotada para não diferenciar homens e mulheres. O material também convida os calouros a aderirem a coletivos da universidade e manifestações.

“Bem-vindes, caloures!” é o título da cartilha publicada pelo DCE PUC-Rio. O documento define o DCE como “a entidade de máxima representação de todes (sic) estudantes, independente do curso. Ele é um espaço que apresenta as demandas estudantis e defende os interesses des (sic) estudantes, assim como é responsável por organizar eventos e promover debates e mobilizar es (sic) estudantes frente a diversas pautas e lutas tanto dentro quanto fora da universidade”.

Nas redes sociais, internautas criticam o uso da linguagem neutra. “Assassinaram a língua portuguesa. Um absurdo uma universidade querer passar por cima da grafia correta em prol de militância”, escreveu uma internauta.

A cartilha convida os calouros a se inscreverem em coletivos da universidade, entre os quais o de “mulheres e LGBTQIAP+” que não está ativo no momento, mas que o DCE pretende reativar.

Procurada por ACI Digital, a assessoria da PUC-Rio se isenta de responsabilidade alegando que “o material foi produzido pelo diretório acadêmico (DCE), entidade estudantil, que representa os estudantes dentro da Universidade” e “não se trata de um documento institucional”.

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