“Os tempos de hoje exigem de todos nós não esquecer a tradição, mas ao mesmo tempo olhar com esperança para o futuro e criar o futuro”, disse o papa Francisco em carta enviada ao arcebispo de Cracóvia, dom Marek Jędraszewski, Grão-Chanceler da Pontifícia Universidade João Paulo II, por ocasião dos 625 anos da fundação da instituição.

Comentando o conselho que são João Paulo II deu à Pontifícia Universidade de Cracóvia, na Polônia, para permanecer unida “à missão da Igreja e difundir a mensagem de Cristo ao mundo”, Francisco falou sobre a fidelidade "a séculos de tradição", mas também sobre ler "os sinais dos tempos" para assumir “com coragem os novos desafios para levar a verdade do Evangelho ao homem contemporâneo e ao mundo".

Francisco pediu que a universidade “seja um lugar de formação para as novas gerações de cristãos, não somente através do estudo científico e da busca da verdade, mas também através do testemunho social de viver a fé”.

O papa pediu que a universidade "seja uma comunidade na qual a aquisição do conhecimento se conjugue com a promoção do respeito pelo ser humano, o amor de Deus que os criou, e com o cuidado pela formação dos corações, abrindo-os para o mais importante, ao que perdura e não passa”, ou seja, que uma universidade católica deveria ajudar os jovens a realizar seus sonhos e objetivos “com base na verdade, no bem e na beleza que têm sua fonte em Deus”.

“O seu ministério de pensamento e busca da verdade é necessário para a Igreja na Polônia e no mundo de hoje. Realize-o com responsabilidade para ser fiel à sua missão: Ide e fazei discípulos", conclui o papa recordando o lema da universidade.

A atual Faculdade de Teologia da Pontifícia Universidade João Paulo II de Cracóvia teve sua origem em 11 de janeiro de 1397 com a Faculdade de Teologia da então Academia de Cracóvia, depois Universidade Jagellonica.

A rainha santa Edwiges e seu marido Ladislau pediram ao papa Bonifácio IX que criou a faculdade com a bula “Eximiae devotionis effectus”.

Confira também: