O papa Francisco nomeou Loic Rossier, de 31 anos, vice-comandante da Guarda Suíça Pontifícia com o grau de tenente-coronel, sucedendo Philippe Morard.

Rossier vem do cantão de Vaud, na Suíça, e serviu como alabardeiro na Guarda Suíça de 2012 a 2014. Desde 2019 é presidente da associação “Lemania”, onde se reunem ex-guardas suíços da Suíça francófona.

Depois de servir na Guarda no Vaticano, Rossier esteve no exército suíço, mais recentemente como comandante de companhia. Depois de trabalhar para um serviço de segurança privada, ele foi para a polícia de Vaud, onde trabalhou como inspetor de polícia criminal até recentemente.

Como vice-comandante, Rossier é um funcionário direto do comandante, coronel Christoph Graf, e assume o comando em sua ausência. Ele atua como chefe de gabinete, dirige o sistema disciplinar e acompanha o papa como guarda-costas no Vaticano, na Itália e em viagens apostólicas.

A Guarda Suíça Pontifícia foi criada pelo papa Júlio II em 1506 para sua proteção pessoal. O batismo de fogo dos protetores do papa aconteceu em 6 de maio de 1527, durante o saque de Roma.

No dia do batismo, 147 dos 189 guardas morreram lutando contra as tropas do imperador Carlos V para permitir a fuga do papa Clemente, escoltado pelos guardas suíços restantes. Em memória daquele dia, os guardas juram todos os anos defender o papa até dar a própria vida.

Este exército, composto por mais de 100 soldados, é responsável por garantir a segurança do papa, acompanhá-lo em suas viagens e proteger o colégio cardinalício quando a Sé Apostólica estiver vacante. Eles também controlam as entradas do Vaticano e são encarregados de alguns serviços de honra em audiências, recepções e missas.

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